Entenda as diferenças entre surto, epidemia e pandemia

 

Pandemia tem sido acontecimento ao longo da história. Bactérias, vírus e outros microrganismos têm causado estragos tão grandes à humanidade quanto as mais terríveis guerras, terremotos e erupções de vulcões.

A peste bubônica, por exemplo, ganhou o nome de peste negra por causa da pior epidemia que atingiu a Europa, no século XIV.

Cólera, conhecida desde a antiguidade, teve sua primeira epidemia global em 1817.

Tuberculoses: Sinais da doença foram encontrados em esqueletos de 7 000 anos atrás. O combate foi acelerado em 1882, depois da identificação do bacilo de Koch, causador da tuberculose. Nas últimas décadas, ressurgiu com força nos países pobres, incluindo o Brasil, e como doença oportunista nos pacientes de Aids

Varíola: A doença atormentou a humanidade por mais de 3 000 anos. Até figurões como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bexiga”. A vacina foi descoberta em 1796

Gripe espanhola: O vírus Influenza é um dos maiores carrascos da humanidade. A mais grave epidemia foi batizada de gripe espanhola, embora tenha feito vítimas no mundo todo. No Brasil, matou o presidente Rodrigues Alves.

Febre amarela: O Flavivírus, que tem uma versão urbana e outra silvestre, já causou grandes epidemias na África e nas Américas.

Sarampo: Era uma das causas principais de mortalidade infantil até a descoberta da primeira vacina, em 1963. Com o passar dos anos, a vacina foi aperfeiçoada, e a doença foi erradicada em vários países.  Na atualidade tem aparecido como doença ré emergente em algumas localidades.

Malária: Em 1880, foi descoberto o protozoário Plasmodium, que causa a doença. A OMS considera a malária a pior doença tropical e parasitária da atualidade, perdendo em gravidade apenas para a Aids.

Aids: A doença foi identificada em 1981, nos Estados Unidos, e desde então foi considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde.

O número alarmante de uma determinada doença infectocontagiosa, assim como a capacidade de esta se espalhar por e até certas latitudes geográficas vão dar a ela uma determinada classificação. Dependendo de esses parâmetros ela poderá ser classificada como surto, epidemia ou pandemia.

 

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De acordo com o aumento inesperado e significativo da quantidade de casos da doença, as entidades sanitárias optam por classificar o quadro de contágio entre essas três possibilidades. No entanto, nem todo mundo sabe a diferença entre cada termo e qual deles se enquadra em cada caso. Entenda o que é cada um deles:

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Surto

É considerado um surto quando o número de pessoas infectadas aumenta de forma repentina em uma região determinada. Ou seja, o termo surto é usado para indicar o crescimento na quantidade de casos de uma doença em locais mais específicos, geralmente bairros ou cidades.

Por exemplo: a dengue, quando surge em áreas específicas de uma cidade, como um bairro, é tratada como um surto da doença, e não como uma epidemia.

 

Epidemia

Quando a quantidade de casos de uma doença cresce acima do esperado em  ambientes diferentes, como varias cidades e estados, a situação pode ser considerada como uma epidemia. Ou seja, quando os surtos de uma doença são registrados em várias regiões. A nível municipal, por exemplo, ocorre quando diversos bairros apresentam certa doença.

A epidemia pode ser ainda de nível estadual ou nacional quando a doença ocorre em diferentes regiões do país.

A dengue é um exemplo de doença que já atingiu a classificação de epidemia em mais de uma ocasião, se espalhando em diversas regiões do Brasil.

 

Pandemia

É considerado o pior dos cenários, já que consiste em uma epidemia que se estende a níveis globais. O problema de saúde se espalha em diversas regiões do planeta, em diferentes continentes, com transmissão local fixada.

Exemplo: A gripe suína, em 2009, saiu da definição de epidemia para pandemia quando foram registrados casos da doença nos seis continentes do mundo.

Pandemia de coronavírus:

No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o novo coronavírus em estado de pandemia. Isso significa que a quantidade de casos ultrapassou o esperado e também se tornou alarmante fora do país de origem, a China.

O que devo saber da nova pandemia do Coronavírus?

O que é COVID-19?

COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, identificado pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China.

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Quais são os sintomas de alguém infectado com COVID-19?

Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Alguns pacientes podem ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas não apresentam sintomas e não se sentem mal. A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento especial. Uma em cada seis pessoas que recebe COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade em respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, têm maior probabilidade de desenvolver doenças graves. Pessoas com febre, tosse e dificuldade em respirar devem procurar atendimento médico.

Os coronavírus podem ser transmitidos de pessoa para pessoa?

Sim, alguns coronavírus podem ser transmitidos de pessoa para pessoa, geralmente após contato próximo com um paciente infectado, por exemplo, em casa, no local de trabalho ou em um centro de saúde.

Lembre que a melhor medicina é sempre a preventiva.

Evite compartilhar informações de fontes não confiáveis.

A organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda:

O que posso fazer para me proteger e evitar transmitir para outras pessoas?

A maioria das pessoas infectadas experimenta uma doença leve e se recupera, mas pode ser mais grave para outras pessoas. Mantenha-se informado sobre os últimos desenvolvimentos a respeito da COVID-19 e faça o seguinte para cuidar da sua saúde e proteger a dos outros:

  • Lave as mãos com água e sabão ou higienizador à base de álcool, para matar vírus que podem estar em suas mãos.
  • Mantenha pelo menos 1 metro de distância entre você e qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando. Quando alguém tosse ou espirra, pulveriza pequenas gotas líquidas do nariz ou da boca, que podem conter vírus. Se você estiver muito próximo, poderá inspirar as gotículas – inclusive do vírus da COVID-19 se a pessoa que tossir tiver a doença.
  • Evite tocar nos olhos, nariz e boca. As mãos tocam muitas superfícies e podem ser infectadas por vírus. Uma vez contaminadas, as mãos podem transferir o vírus para os olhos, nariz ou boca. A partir daí, o vírus pode entrar no corpo da pessoa e deixá-la doente.
  • Certifique-se de que você e as pessoas ao seu redor seguem uma boa higiene respiratória. Isso significa cobrir a boca e o nariz com a parte interna do cotovelo ou lenço quando tossir ou espirrar (em seguida, descarte o lenço usado imediatamente). Gotículas espalham vírus. Ao seguir uma boa higiene respiratória, você protege as pessoas ao seu redor contra vírus responsáveis por resfriado, gripe e COVID-19.
  • Fique em casa se não se sentir bem. Se você tiver febre, tosse e dificuldade em respirar, procure atendimento médico. Siga as instruções das autoridades sanitárias, nacional ou local, porque elas sempre terão as informações mais atualizadas sobre a situação em sua área.
  • Pessoas doentes devem adiar ou evitar viajar para as áreas afetadas por coronavírus. Áreas afetadas são países, áreas, províncias ou cidades onde há transmissão contínua — não áreas com apenas casos importados.
  • Os viajantes que retornam das áreas afetadas devem monitorar seus sintomas por 14 dias e seguir os protocolos nacionais dos países receptores; e se ocorrerem sintomas, devem entrar em contato com um médico e informar sobre o histórico de viagem e os sintomas.
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Conclusões:

O simples fato de cumprir com as orientações das autoridades sanitárias, é o melhor caminho para evitar que um surto vire uma epidemia e esta ultima uma pandemia.

Também é muito importante manter hábitos de vida saudáveis, isso ajudará a fortalecer o seu sistema imunológico. Sempre falo a meus pacientes que existe uma triada para ter um ótimo sistema imune, (Praticar exercícios físicos, manter uma dieta adequada, evitar o stress) Praticas de vidas saudáveis são sempre bem vindas.

Mantenha- se informado, e antes sintomas procure ajuda do pessoal qualificado. Não se automedique.

 

 

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Sobre Dra. Diliagni Tellez Matos 150 Artigos
Especialista em Clinica Geral, com Pós-graduação em Medicina Alternativa, cursos de Acupuntura, Terapia Auricular, Fitofármacos e Tratamentos Alternativos da Medicina Quântica. Membro da Associação Brasileira de Terapeutas Holísticos.

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