Ivermectina e Dexametasona no Tratamento do Coronavírus (COVID-19)?

Ivermectina e Dexametasona no Tratamento do Coronavírus

 

Coronavirus (COVID-19)

O primeiro alerta do governo chinês sobre o surgimento de um novo coronavirus foi dado em 31 de dezembro de 2019. Desde então, esse novo coronavírus, que recebeu o nome técnico Covid-19, matou milhares de pessoas na China e se espalhou por cinco continentes. No dia 26 de fevereiro é confirmado pelo Ministério da Saúde o primeiro caso de coronavírus no Brasil.

O vírus que causa a COVID-19 é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou exala. Essas gotículas são muito pesadas para permanecerem no ar e são rapidamente depositadas em pisos ou superfícies.

Você pode ser infectado ao inalar o vírus se estiver próximo de alguém que tenha COVID-19 ou ao tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca.

Desde então todos os países vem realizando pesquisas em busca de uma vacina e fármaco especifico para a prevenção e tratamento da doença.

As tentativas com diferentes medicamentos não tem sido poucas. Recentemente varias fontes vem revelando os resultados alcançados por meio de pesquisa com o uso de alguns fármacos.

 

Fármacos estudados recentemente para o tratamento do Coronavirus:

 

Ivermectina no tratamento do Coronavirus

A ivermectina é um fármaco antiparasitário de amplo espectro usado sob prescrição no tratamento de pediculose, escabiose, ascaridíase, filariose, estrongiloidíase intestinal e oncocercose.

O fármaco também aparece disponível em medicamentos veterinários, que não devem ser usados em humanos.

Nos últimos dias tem sido varias as publicações sobre o uso deste fármaco no tratamento do Covid-19, mas é importante sermos muito cuidadosos, pois sabemos que ate agora não temos um tratamento 100% efetivo no tratamento do novo Coronavírus, não da para sair correndo e começar a consumir qualquer fármaco sem antes ter uma avaliação profissional.

LEIA TAMBÉM:  Enxaqueca: o que é, causas, sintomas, como acalmar a dor

Segundo um estudo realizado por Caly e colaboradores (2020) em células in vitro a ivermectina demonstrou atividade antiviral contra o SARS-CoV-2, com grande repercussão nos meios de comunicação. Porém, estudos in vitro não são suficientes para que um medicamento seja considerado eficaz e seguro, por esse motivo estudos bem conduzidos em humanos são necessários para determinar se a ivermectina poderá ser útil na prevenção ou no tratamento da COVID-19 e em quais doses.  E bom deixar esclarecido que até o momento não existem dados suficientes para concluir que possa oferecer os resultados esperados, então evite seu uso se não for prescrito por um profissional.

 

Como usar Ivermectina

A prescrição de medicamentos para indicações não aprovadas pela Anvisa não é proibida, mas deve levar em conta as evidências científicas disponíveis e os potenciais riscos e benefícios cada paciente de forma particular.

Mas você estará se perguntando, posso ou não posso usar o fármaco.

Em cada caso será a equipe medica quem decidira se usar ou não, pois o fármaco ainda não mostra resultados suficientes.

 

Dexametasona

Finalmente uma boa notícia na luta contra o coronavírus! Pesquisadores britânicos divulgaram um estudo com os excelentes resultados do uso da Dexametasona em alguns pacientes…

Há o relato de um ensaio clínico randomizado multicêntrico (estudo RECOVERY) realizado em hospitais ingleses, ainda não publicado, noticiado pela Universidade de Oxford, sobre o benefício da dexametasona em baixas doses em pacientes internados com COVID-19, O estudo avaliou mais de 11.500 pacientes. O benefício ocorreu apenas em pacientes hospitalizados e que necessitaram suporte com oxigênio, com ou sem ventilação mecânica. A estes pacientes foi administrado dexametasona 6 mg uma vez ao dia, via oral ou injetável, por 10 dias; não houve benefício em pacientes hospitalizados não graves, e pacientes comunitários não foram objeto do estudo.

LEIA TAMBÉM:  Transtorno Afetivo Bipolar: Compreendendo a doença e suas implicações

Este medicamento é destinado ao tratamento de condições nas quais os efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores dos corticosteróides são desejados, especialmente para tratamento intensivo durante períodos mais curtos.

A dexametasona é um corticoide (mais especificamente, um glicocorticoide) já encontrado no mercado e que se mostrou capaz de reduzir significativamente o risco de morte em pessoas entubadas ou mesmo necessitando de oxigênio sem necessidade de intubação.

 

Como usar Dexametasona

Medicamentos contendo dexametasona contém tarja vermelha, ou seja, são sujeitos à prescrição por profissional habilitado, devido aos riscos importantes à saúde do paciente associados à utilização do produto, mesmo nas doses recomendadas. Portanto, a aquisição do produto na farmácia exige apresentação da receita, e cabe ao farmacêutico avaliar esta prescrição para verificação dos aspectos técnicos e legais. Além disso, o uso do fármaco pelo paciente pode requerer acompanhamento do prescritor durante a terapia, principalmente nos caso de tratamentos prolongados, presença de comorbidades e uso de outros medicamentos.

 

Conclusões

Em fim são vários os estudos e pesquisas. Só que ate agora sem resultados suficientes para chegar num consenso.

No momento o melhor a fazer é manter as medidas para evitar o contagio. Proteger a si mesmo e as pessoas ao seu redor conhecendo os fatos e tomando as precauções apropriadas. Siga os conselhos fornecidos pelas entidades de saúde pública.

Para evitar a propagação do Coronavirus:

 

  • Lave suas mãos com frequência. Use sabão e água ou um gel à base de álcool.
  • Mantenha uma distância segura de qualquer pessoa que esteja tossindo ou espirrando.
  • Não toque nos olhos, no nariz ou na boca.
  • Quando tossir ou espirrar, cubra o nariz e a boca com o cotovelo dobrado ou um tecido.
  • Fique em casa se você se sentir indisposto.
  • Se você tiver febre, tosse e dificuldade para respirar, procure assistência médica. Ligue antes de sair.
  • Siga as instruções de sua autoridade de saúde local.
  • As pessoas que usarem máscaras devem seguir as boas práticas de uso, remoção e descarte, assim como higienizar adequadamente as mãos antes e após a remoção. Devem também lembrar que o uso de máscaras deve ser sempre combinado com as outras medidas de proteção.
LEIA TAMBÉM:  Óleo essencial de gerânio - O óleo que toda mulher precisa ter!

 

Como colocar, usar, tirar e descartar uma máscara para se prevenir do Coronavirus:

 

  1. Lembre-se de que uma máscara deve ser usada apenas por profissionais de saúde, cuidadores e indivíduos com sintomas respiratórios, como febre e tosse.
  2. Antes de tocar na máscara, limpe as mãos com um higienizador à base de álcool ou água e sabão
  3. Pegue a máscara e verifique se está rasgada ou com buracos.
  4. Oriente qual lado é o lado superior (onde está a tira de metal).
  5. Assegure-se que o lado correto da máscara está voltado para fora (o lado colorido).
  6. Coloque a máscara no seu rosto. Aperte a tira de metal ou a borda rígida da máscara para que ela se adapte ao formato do seu nariz.
  7. Puxe a parte inferior da máscara para que ela cubra sua boca e seu queixo.
  8. Após o uso, retire a máscara; remova as presilhas elásticas por trás das orelhas, mantendo a máscara afastada do rosto e das roupas, para evitar tocar nas superfícies potencialmente contaminadas da máscara.
  9. Descarte a máscara em uma lixeira fechada imediatamente após o uso.
  10. Higienize as mãos depois de tocar ou descartar a máscara – use um higienizador de mãos à base de álcool ou, se estiverem visivelmente sujas, lave as mãos com água e sabão.

A maioria das pessoas infectadas experimenta uma doença leve e se recupera, mas pode ser mais grave para outras pessoas. Ate o momento o melhor remédio tem sido a prevenção, por tanto mantenha as medidas orientadas e o risco de contagio será muito menor.

 

 

Assine as Dicas Exclusivas de Saúde e Bem-Estar

Sobre Dra. Diliagni Tellez Matos 150 Artigos
Especialista em Clinica Geral, com Pós-graduação em Medicina Alternativa, cursos de Acupuntura, Terapia Auricular, Fitofármacos e Tratamentos Alternativos da Medicina Quântica. Membro da Associação Brasileira de Terapeutas Holísticos.

Seja o primeiro a comentar

Deixe uma resposta