
Rio de Janeiro
A história de Alan Duarte, 30, com a ONG Luta Pela Paz começou em 2005, quando, ao ficar com a avó nas férias, o menino de 17 anos do Morro do Adeus, no Complexo do Alemão (zona norte do Rio), foi levado para a academia de boxe por amigos.
“No Morro do Adeus, não tinha nada. E era até difícil a locomoção porque o território era dominado por diferentes facções, e tinham ruas que as pessoas de uma área não podiam acessar. E, quando chegavam as férias, eu ficava na casa da minha avó, que mora na Maré”, conta Alan Duarte. Alan Duarte foi alundo da Luta pela Paz e hoje, além de professor na ONG, lidera seu próprio projeto social no Complexo do Alemão, no Rio – Na Maré, além da oportunidade de praticar um esporte de forma gratuita o –boxe–, Alan conseguiu superar alguns traumas e reverter um histórico de sua família, vítima da violência no Rio de Janeiro.
“Tenho 30 anos e até hoje não vi homem da minha família morrer de causas naturais. Foram nove mortes, sempre pela violência”, conta.
Alan afirma que um dos motivos de estar vivo é a ligação com o boxe e a Luta pela Paz, finalista do Prêmio Empreendedor Social 2018 . E que lá aprendeu tudo o que hoje ele ensina no Morro do Adeus, onde instalou o projeto Abraço Campeão. A história do boxeador, inclusive, virou filme, “The Good Fighter” (2017), do diretor Ben Holman, e hoje é inspiração para as 253 crianças que auxilia no Complexo do Alemão.
A minha história com a luta começou em 2005, na Maré, na Luta Pela Paz. Comecei a participar das aulas de boxe e cidadania e desenvolvimento pessoal, nas férias escolares. Eu vinha para a Maré para passar as férias na casa da minha avó porque minha mãe trabalhava e não tinha ninguém para ficar comigo. Uma vez, meus amigos que participavam da Luta me convidaram. Desde então estou aqui, já faz 13 anos.
Tenho agora 30 anos e até hoje não vi nenhum homem da minha família morrer de causas naturais. […]
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